terça-feira, 11 de dezembro de 2012

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Estou tentando abandonar essa vontade louca de querer saber. Se bem que já quis mais: já consultei búzios, tarô, cigana, astrologia...é uma vontade silenciosa de ter um apoio para encostar a cabeça. Como o teu peito quente que me acalma nas noites quentes e me abraça nas noites resfriadas.

É que nunca fui dada a perder noites com pontos de interrogação que rodopiam na cabeça e fazem tremer o corpo e sacudir o coração como um furacão.

É como começar a ver o filme, sabendo que no final as coisas vão terminar bem. A mocinha vai ser feliz pra sempre e o mal não vai vencer. Eu gosto de saber que lá na frente tudo vai ficar bem. Que os sorrisos vão ser mais intensos e os momentos de alegria vão ser maiores e mais vivos que os de lágrima...

É que a vida mistura emoções e a gente vai vivendo assim. Misturando a razão e acreditando sempre...a danada da esperança que nunca nos abandona. É assim...

Bem assim!





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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

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...Queria mesmo entender essa sua mania de me punir por algo que eu nem fiz...





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Sempre ouvi dizer que a vida ensina e que o tempo cura tudo. Mas hoje preciso contar que certas coisas a vida ainda não fez o favor de me ensinar e que o tempo se atrasou e ainda não veio me libertar de uns desejos.
 
Vou começar por eles. Eu queria umas coisas que nunca vou ter. Queria ser mais alta. Queria ter o pé mais bonito. Queria ter cabelos mais pesados. Queria seios menos fartos. Um coração menorzinho. Uma sensibilidade contida, pois a minha nunca se segura. Queria que esse sentimento que nunca dorme ou cala me deixasse por algumas horas. Mas não tem jeito. Sou eu e meus defeitos, eu e toda essa enxurrada de emoção, amor, tumulto, eu e essa multidão. Porque eu sou uma multidão todos os dias. E isso me assusta.
 
O tempo nem sempre cura tudo. Tenho feridas que já cicatrizaram, mas que insistem em latejar quando o dia está nublado. Tenho mágoas que já foram superadas, mas se lembro bem, se lembro forte, se penso nelas eu choro. E o choro dói, dói, dói como se fosse ontem. Tenho vontades que nunca passam. Tenho desejos que nunca se apagam.
 
 A vida me ensinou a perdoar os outros. Mas fez questão de me mostrar que a gente pode perdoar sem esquecer. Minha memória é boa, sei quem pisou na bola. Aceito que as pessoas errem uma ou dez vezes, desde que se arrependam com o coração. Arrependimentos da boca para fora nunca me convenceram, apesar de eu já ter caído em ladainhas toscas sem fim.
 
A vida me ensinou a me perdoar. Me condeno, me mando para a cadeia, para a solitária. Cumpro minha pena e me descanso. E deixo os problemas. E vivo a vida sem guardar.
 
Dói ver o perdão da boca pra fora. E ver a mudança de comportamento de quem condenava comportamentos alterados. Eu só sei perdoar de coração. Só sei perdoa na inteireza do meu ser.
 
Tenho uma mania de ser fortona. Sorrir depois da rasteira. Me levantar. Me resolver. Me dar um jeito. Me reconstruir. Nunca acho justo dividir assuntos sérios e profundos por pensar que ninguém tem que ouvir minhas lamúrias, tristezas, coisas chatas e ruins. E vou me virando sozinha.
 
Quer saber uma verdade? Isso cansa. Sei que eu não sei nada, apenas me sintonizo com minhas emoções. Não posso ajudar muito, apenas escuto o meu coração. Ele fala tanto que deixa tonta. Cansei de ser forte, cansei de não pedir ajuda, cansei de tentar fazer tudo ao mesmo tempo, cansei de tomar café pensando no que me espera logo mais, cansei de não conseguir sossegar meu pensamento, cansei de esconder meu lado frágil, inseguro, cansado. Cansei de aceitar as minhas imperfeições sozinha. Por favor, me aceite também.

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...sou eu e meus defeitos
Eu e toda essa enxurrada de emoções sintonizadas em mim
Demonstro minhas fragilidades
Entendo as fragilidades de fora

Tenho medo
Tenho coragem

Me condeno, me mando pra cadeia
Cumpro minha pena e me descanso
E deixo os problemas
E vivo a vida sem guardar

Escuto meu coração
E prefiro ser feliz

Sempre...




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Hoje eu estou cansada de tentar entender o sentimento que você me diz...principalmente quando o que você faz só me traz dor, machuca e faz entristecer esse coração...

Hoje eu estou cansada...




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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012




Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet.

Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG e este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento budista.

De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.

OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.

A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.
*Dezembro, venha com tudo de bom! E que você seja REALMENTE o melhor mês de 2012.*